Reabilitação de pacientes com esclerose múltipla: cuidados complementares que transformam vidas

Semyonova Solpav
Semyonova Solpav 4 Min Read
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Dayse Ketren Souza

Segundo a Dra. Dayse Ketren Souza, a esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, e a reabilitação desempenha um papel crucial no manejo da EM, pois ajuda os pacientes a manter ou recuperar a mobilidade, a funcionalidade e a independência. Através de abordagens multidisciplinares, como fisioterapia, terapia ocupacional e cuidados médicos complementares, a reabilitação pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Saiba mais!

 

Como funciona a reabilitação de pacientes com EM?

 

A fisioterapia é um dos pilares da reabilitação para pacientes com esclerose múltipla. Ela ajuda a fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e a coordenação, e reduzir a espasticidade (rigidez muscular). Exercícios personalizados, como alongamentos, treinamento de força e atividades aeróbicas, são adaptados às necessidades individuais de cada paciente. O objetivo é maximizar a mobilidade e a funcionalidade, permitindo que os pacientes realizem atividades diárias com maior facilidade.

 

A terapia ocupacional é outro componente essencial da reabilitação, destaca a Dra. Dayse Ketren Souza. Focados em ajudar os pacientes a manter sua independência e qualidade de vida, terapeutas ocupacionais trabalham com os pacientes para desenvolver estratégias que facilitem tarefas cotidianas, como vestir-se, cozinhar ou usar o computador. Eles também podem recomendar adaptações no ambiente doméstico ou no local de trabalho, como o uso de dispositivos de assistência ou modificações ergonômicas. 

Quais são os cuidados médicos complementares para pacientes com EM?

Além da fisioterapia e terapia ocupacional, os cuidados médicos complementares são fundamentais para o manejo da esclerose múltipla. A Dra. Dayse Ketren Souza explica que o uso de medicamentos modificadores da doença (MMD), ajudam a reduzir a frequência e a gravidade dos surtos, e medicamentos sintomáticos podem controlar problemas como fadiga, dor e depressão. 

Dayse Ketren Souza
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Portanto, a reabilitação tem um impacto profundo na qualidade de vida dos pacientes com esclerose múltipla. Ao melhorar a mobilidade, a funcionalidade e a independência, ela permite que os pacientes participem mais ativamente de suas vidas pessoais e profissionais. O apoio psicológico, muitas vezes integrado aos programas de reabilitação, também é crucial para ajudar os pacientes a lidar com os desafios emocionais e sociais da doença.

 

Como a reabilitação pode melhorar o prognóstico a longo prazo?

 

A Dra. Dayse Ketren Souza aponta que a reabilitação desempenha um papel fundamental na melhoria do prognóstico a longo prazo para pacientes com esclerose múltipla. Ao abordar sintomas físicos, cognitivos e emocionais, ela ajuda a retardar a progressão da doença e a prevenir complicações secundárias, como contraturas musculares ou úlceras de pressão. 

Além disso, a reabilitação promove a adesão ao tratamento e a adoção de um estilo de vida saudável, fatores que contribuem para uma melhor qualidade de vida e maior expectativa de vida. Para a Dra. Dayse Ketren Souza, com um plano de reabilitação abrangente e personalizado, os pacientes podem enfrentar a EM com mais confiança e resiliência.

 

Conclui-se assim que a reabilitação é um componente essencial do tratamento da esclerose múltipla, oferecendo benefícios físicos, emocionais e sociais para os pacientes. Através de abordagens multidisciplinares, como fisioterapia, terapia ocupacional, cuidados médicos complementares, os pacientes podem recuperar ou manter sua funcionalidade e independência. 

 

Autor: Semyonova Solpav

Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital

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