Os prefeitos da Grande São Paulo estão se mobilizando para impedir a renovação do contrato da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em 24 municípios da região. Liderados por Ricardo Nunes, prefeito da capital, os gestores planejam acionar a Justiça caso o Ministério de Minas e Energia aprove a extensão da concessão, prevista para vencer em 2028. A iniciativa reflete a insatisfação com os serviços prestados pela companhia, marcada por falhas recorrentes e apagões que afetam milhões de moradores. O movimento ganhou força após uma reunião com representantes das cidades atendidas, onde a possibilidade de uma ação judicial conjunta foi amplamente apoiada. A batalha contra a renovação do contrato da Enel destaca a busca por melhorias no fornecimento de energia. Para os prefeitos, a empresa não demonstra capacidade de atender às demandas da população.
A articulação dos prefeitos da Grande São Paulo contra a renovação do contrato da Enel começou a tomar forma em um encontro na segunda-feira, dia 24 de março de 2025. Durante a reunião, Nunes classificou a possível antecipação da concessão como uma manobra desonesta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele argumentou que a Enel falha consistentemente em oferecer um serviço confiável, deixando bairros sem luz por dias após eventos climáticos. Os outros prefeitos presentes concordaram que a companhia não merece continuar operando na região. A ideia de incluir todos os 24 municípios em uma ação judicial reforça a união dos gestores na luta contra a renovação do contrato da Enel. O objetivo é pressionar por uma substituição da distribuidora.
A história de problemas com a Enel não é recente na Grande São Paulo. Desde 2023, a empresa enfrenta críticas por sucessivos apagões que comprometem a vida de moradores e o funcionamento de comércios. Ricardo Nunes, por exemplo, já travou batalhas judiciais e públicas contra a companhia devido à demora no restabelecimento da energia em São Paulo. A insatisfação com a renovação do contrato da Enel cresce à medida que a população relata prejuízos, como perdas de alimentos e interrupções em serviços essenciais. Os prefeitos da Grande São Paulo veem na ação conjunta uma chance de mudar esse cenário. A meta é garantir que a próxima concessionária priorize a qualidade do atendimento.
Um dos pontos centrais da mobilização contra a renovação do contrato da Enel são as novas regras propostas pela Aneel. As cláusulas incluem metas de eficiência climática e a substituição do índice de correção tarifária do IGP-M pelo IPCA. Apesar dessas mudanças, os prefeitos da Grande São Paulo acreditam que elas não resolvem os problemas estruturais da companhia. A proposta de ouvir consumidores anualmente para elaborar planos de ação também é vista com ceticismo. Para os gestores, a Enel já teve tempo suficiente para se adaptar às exigências da região. A renovação do contrato da Enel, nesse contexto, é interpretada como um risco à população.
A Enel, por sua vez, tenta se defender das acusações e da ameaça à renovação do contrato da Enel. A empresa anunciou um investimento de 10,4 bilhões de reais entre 2025 e 2027, focado em melhorias na infraestrutura e digitalização da rede. A distribuidora promete contratar mais eletricistas e ampliar manutenções preventivas, como podas de árvores próximas à fiação. No entanto, os prefeitos da Grande São Paulo consideram essas medidas insuficientes diante do histórico de falhas. A desconfiança em relação à capacidade da companhia de cumprir promessas é evidente. A renovação do contrato da Enel depende agora de uma decisão do Ministério de Minas e Energia.
A pressão dos prefeitos da Grande São Paulo contra a renovação do contrato da Enel também reflete um desejo de maior participação municipal nas decisões sobre concessões de energia. Atualmente, o processo é controlado pelo governo federal e pela Aneel, deixando pouco espaço para influência local. Ricardo Nunes já tentou emplacar um projeto de lei para mudar essa dinâmica, mas sem sucesso até o momento. A ação judicial planejada pode ser um marco na luta por mais autonomia das cidades. A renovação do contrato da Enel, se confirmada, enfrenta resistência unificada dos gestores. O embate expõe as tensões entre interesses locais e políticas nacionais.
Além da questão energética, a mobilização dos prefeitos da Grande São Paulo contra a renovação do contrato da Enel tem implicações políticas e sociais. A insatisfação com os serviços da companhia alimenta debates sobre a qualidade de vida na região metropolitana, que abriga mais de 22 milhões de pessoas. A união dos 24 municípios fortalece a voz coletiva em busca de soluções. Para os moradores, a renovação do contrato da Enel significa a continuidade de um serviço precário. Os prefeitos apostam na Justiça como ferramenta para reverter esse cenário. A expectativa é que a pressão resulte em uma nova licitação para a concessão.
O desfecho da luta dos prefeitos da Grande São Paulo contra a renovação do contrato da Enel ainda é incerto, mas o movimento já marca um momento de resistência coletiva. Caso a ação judicial avance, ela pode inspirar outras regiões a questionarem concessionárias problemáticas. A decisão final caberá ao Ministério de Minas e Energia, que analisará o parecer da Aneel. Enquanto isso, os moradores da Grande São Paulo acompanham o embate com a esperança de dias mais iluminados. A renovação do contrato da Enel tornou-se símbolo de um embate maior por serviços públicos eficientes. O resultado definirá o futuro da energia na região por décadas.
Autor: Semyonova Solpav
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital